quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Conhecimento nunca é demais!


O Blog da FLP é bem generalista, porque busca fornecer conhecimentos a todos os colaboradores, bem como visitantes externos.

Ao vermos algo interessante, sempre buscamos compartilhar com quem gostamos...sendo assim, sugira uma dica de leitura, um tema, um post para o blog, ele foi feito para interação entre FLP, colaboradores e público geral.

Recebemos um artigo bem interessante, que muitas vezes você pode até ter tido esta dúvida e como conhecimento nunca é demais compartilhamos com você!




Doutor é quem faz Doutorado
Compartilhe
No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.

A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.
Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.

Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.

Pois bem!

Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia "baixado um alvará" pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma "lógica" das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: "o senhor é Advogado; pra que fazer Doutorado de novo, professor?").

1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!

2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser a consulta hoje pode ser feita pela Internet.

3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!

4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há "alvará" como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).

A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.

Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.

Agora o ato é um "decreto". E o "culpado" é Dom Pedro I (IV em Portugal).

Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.

Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!

Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: "Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bacharéis formados. Haverá também o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes".

Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.

Senhores.
Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc. (Grifo nosso)

A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.

Falo com sossego.

Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.

Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode comprovar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.

Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.

Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.

E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.

Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.

Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm 

Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.

Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.

PROF. DR. MARCO ANTÔNIO RIBEIRO TURA , 41 anos, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dica de Leitura FLP!

A menina do vale


Nascida e criada em São Paulo, Bel estudou no renomado Massachusetts Institute of Technology (MIT). Durante a faculdade, trabalhou na Microsoft, Google e Deutsche Bank, e terminou vários cursos: Engenharia Elétrica, Ciências da Computação, Administração, Economia e Matemática, além de fazer programas em Liderança e Inovação.


Desde pequena, Bel gosta de criar idéias e começar projetos, e já esteve envolvida com muitas startups. Após se formar, resolveu viver no Vale do Silício, onde se respira empreendedorismo. Liderou três times de engenheiros na companhia americanaOoyala  e mais recentemente se juntou ao time fundador da Lemon . Apenas 3 meses após o lançamento, a Lemon já conta com mais de 1 milhão de usuários.
Bel é uma grande defensora de que todos os sonhos são atingíveis e de que a força está dentro de cada um de nós. Sua história possui episódios completamente improváveis e Bel acredita piamente que qualquer pessoa é capaz de alcançar os seus sonhos. Você pode conhecer mais da sua história nessevídeo  e no seu site pessoal .
Sempre dando o melhor de si, Bel recebeu diversos prêmios no MIT, na Microsoft e na Google, foi finalista de uma série de competições de planos de negócios e é uma Sandboxer  e TED Fellow , dentre muitos outros reconhecimentos.
Em Maio de 2012, Bel lançou um livro sobre como o empreendedorismo pode mudar vidas, A Menina do Vale. Em menos de um mês, a versão on-line teve mais de 500 000 downloads. A versão impressa, lançada em Agosto de 2012, entrou diretamente nas listas de mais vendidos da Revista Veja e do Jornal Valor Econômico.

Este livro pode ser encontrado para download grátis em ebook na internet.
Vale a pena a leitura!

Você tem a sua dica de leitura? envie ao RH, compartilhe com seus colegas, conhecimento e informação, nunca é demais.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Motivação & Sucesso!

Muito ativas mas pouco produtivas.
Por Luiz Marins


Será que o que você está fazendo é o que você deveria estar fazendo?

Conheço pessoas extremamente ativas. “Mato um leão por dia” me disse um gerente orgulhoso de seu ativismo. Outro me disse: “dou o sangue pela minha empresa”. Será que as empresas dessas pessoas são de caçar leões ou são bancos de sangue ou mesmo vampiras que exigem caçadas de leões e doações de sangue?  Será que essas pessoas não caíram num ativismo inconsequente? Será que essas pessoas fazem o que deveriam fazer, ou fazem apenas poeira, estardalhaço, distribuindo estresse e mau humor em seus ambientes?

É óbvio que ser uma pessoa ativa, decidida, empreendedora é sempre desejável. Mas não podemos confundir pessoas ativas com pessoas ativistas, que vivem em atividade frenética e como mulas sem cabeça não pensam, não planejam, não hierarquizam suas prioridades de forma a fazerem o que deve ser feito e não apenas se mostram ativas como se isso representasse algum valor em si.  Não basta ser ativo. É preciso ser produtivo.

Conheço pessoas que se gabam de nunca ter tirado férias. Chegam muito cedo ao trabalho e são os últimos a deixar a empresa.  Será que essas pessoas têm uma vida familiar equilibrada? Será que têm capacidade mental para decidir com tranquilidade e equilíbrio? Será que sabem da importância do relaxamento e da meditação para a criatividade e a inovação? Será que essas pessoas estão dando o melhor de sua inteligência e de sua vontade para a construção do futuro da empresa, da satisfação dos clientes, do bem estar e do desenvolvimento da sociedade em que vivem? Não serão apenas ativas e pouco produtivas?
 
Temos que nos reeducar para que voltemos a pensar, cismar e questionar se o que estamos fazendo é realmente o que deveríamos  estar fazendo. Temos que  desenvolver uma enorme disciplina para parar. Temos que aprender a parar, nem que seja por alguns instantes. Parar para pensar. Parar para colocar as coisas nos devidos lugares em nossa mente atribulada por tanta informação e apelos emocionais desconectados de qualquer sentido racional. Temos que desenvolver a disciplina, para que o que comande nossos atos seja a inteligência e não o tempo, as emoções ou os apelos da mídia.

Será que tudo isso que você está fazendo, com tanta urgência e desespero é o que você deveria estar fazendo?

Pense nisso. Sucesso!

domingo, 19 de agosto de 2012

Mudanças Internas

Você deve ter percebido que algumas mudanças estão ocorrendo na FLP, conforme comunicados enviado durante o dia 17/08/2012 à 20/08/2012.

A FLP gostaria de saber sua opinião sobre o ocorrido. Comente o que você acha sobre a não realização de descontos de VT e VA nos dias de ausência das funções, o Acesso a Internet para Fins Pessoais em seu horário de almoço, com tolerância de até 15 minutos após, e a implementação da música Ambiente.


Lembre-se que a sua opinião é de suma importância, para estas e demais mudanças a ocorrer.

Participem e comentem, forneçam seu feedback, idéias e sugestões.

terça-feira, 14 de agosto de 2012


Sinais de falha na comunicação de uma equipe

Infelizmente há empresas que mantêm a seguinte mentalidade: para se estabelecer uma boa comunicação com os funcionários, é suficiente que o líder repasse as atividades que cada um assumirá e todos se entenderão no dia a dia. Mas, será que isso é, de fato, suficiente para que os membros de uma equipe estabeleçam uma boa linha de comunicação entre eles? Como saber se o time está ou não mantendo um bom nível de compreensão, capaz de fazer com que o clima organizacional seja saudável e todos consigam dar o melhor de si, apresentando um desempenho satisfatório? Confira abaixo, algumas características de revelam que uma comunicação falha em uma equipe e as consequências que isso pode gerar, inclusive, à organização.

1 - À deriva - Uma equipe que não estabelece uma boa comunicação entre seus membros passa a impressão de um barco à deriva. As pessoas não assumem as responsabilidades pelas atividades e sempre argumentam que "pensei que fulano faria isso".
2 - Espírito de equipe? - Um requisito fundamental para que as pessoas forme uma equipe é a presença da comunicação clara. Sem a presença dela, não adianta "tentar" disseminar a importância do espírito de equipe, pois isso será sempre uma utopia para as pessoas que atuam na empresa.
3 - O líder - Quando ocorre fala na comunicação interna é sinal de que o gestor deve entrar logo em ação, para que ele possa neutralizar a raiz do problema. Se o gestor não sentir que seu time está com dificuldades, é o momento de entrar em ação com outras ferramentas de comunicação interna, entre as elas a "tradicional" reunião presencial.
4 - Retrabalho - Sem uma comunicação estabelecida, as pessoas ficam perdidas e passam a adotar o "eu me viro". Isso faz com que as chances de que ocorram erros sejam significativas e essa realidade traz consigo o retrabalho.
5 - Desempenho prejudicado - Uma vez que o retrabalho surge a partir da falha de comunicação entre os profissionais, tanto o desempenho individual quanto o da equipe será prejudicado, uma vez que os colaboradores poderiam estar usando o tempo para se dedicarem a novas atividades e desafios.
6 - Conflitos - A falha da comunicação na equipe cria uma bola de neve. Surge o erro e, consequentemente, o retrabalho. E de quem é a culpa? Dificilmente alguém chegará para assumir a falha diante do líder e da empresa com receio de represálias. Provavelmente, a "bola do erro" será jogada de mão em mão e isso provocará arranhões no relacionamento das pessoas. O conflito torna-se quase que inevitável.
7 - Fofocas - Surgem os conflitos e a falta de comunicação permanecer. A situação não melhora e isso dá margens ao surgimento de um fator nada saudável à vida da empresa: o surgimento de ruídos nos corredores, ou melhor, de fofocas sobre A e B.
8 - Resistências à mudança - Quando a empresa decide instituir um processo de mudanças, os profissionais entram em caos. Isso porque se no dia a dia, se eles mal conseguem assegurar que suas atividades fluam e compartilhar o que já lhes são comuns, quanto mais uma bagagem de informações novas que chegarão em breve. Lidar com o novo torna-se muito mais complicado quando a comunicação é falha ou praticamente inexiste.
9 - Imagem da empresa - Uma vez que a comunicação é prejudicada, não é apenas o profissional que corre o risco de ter a sua imagem comprometida. A empresa também corre o mesmo risco. Imagine que um cliente deixou de ser atendido ou recebeu um serviço que o fez desistir da sua empresa. Provavelmente, o fato não ficará guardado a "sete chaves" e a imagem da organização que prestou atendimento será arranhada. Quem agradece é a concorrência.
10 - Turnover - Não há profissional que se sinta feliz em um ambiente de trabalho que lembra mais a "Torre de Babel", onde as pessoas parecem falar idiomas completamente diferentes. É muito mais estimulante ir à busca de novos desafios. É bom lembrar que a falha na comunicação dentro de uma empresa pode contribuir para o aumento do turnover (rotatividade de profissionais) e isso é algo que se apresentado em índices significativos, desestrutura qualquer gestão.

Fonte:
http://www.rh.com.br/Portal/Comunicacao/Dicas/8035/sinais-de-falha-na-comunicacao-de-uma-equipe.html

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Você é Otimista?


5 razões que fazem os otimistas serem melhores líderes nos negócios

Para colunista da Forbes, otimismo é a característica mais importante que os líderes devem ter e ressalta que o mercado precisa de gestores que inspiram seus profissionais

Tamanho do texto:
Infomoney
Quando se fala em gestão e liderança, a visão de mundo faz a diferença entre ser um bom líder ou não para seus colaboradores. Para o coaching em comunicação, Carmine Gallo, o otimismo é a característica mais importante que os líderes de hoje devem ter.

Cinco razões


Pensando nisso, Gallo publicou um artigo na Forbes sobre as cinco razões que fazem os otimistas serem melhores líderes para seus colaboradores. Ainda não acredita? Confira a lista:
1. Otimistas iniciam o negócio: um otimista vêoportunidade onde os outros não veem. Quando a economia está com dificuldades e milhões de pessoas estão desempregadas, o pessimista usa esses fatores como desculpa para não arriscar.
Já o otimista não se deixar levar pelos obstáculos e contratam mais pessoas. Como Winston Churchill disse uma vez: “Os otimistas veem oportunidade em cada dificuldade”.
2. Otimistas têm mentalidade de sucesso: se uma pessoa é pessimista, simplesmente não será bem sucedido em um ambiente econômico difícil, pois não saberá como lidar com ele. Ter pensamentos positivos frente aos problemas faz um gestor seguir em frente e enfrentar outras barreiras.
3. Otimistas são comunicadores inspiradores: inspirar alguém é provocar um entusiasmo dentro dele. Se não pode suscitar esse sentimento por uma ideia, você não é um comunicador forte.
“Eu trabalho diretamente com alguns dos melhores comunicadores do mundo. Todos são mais otimistas que a média da população”, afirma Gallo.
4. Otimistas contagiam pessoas: por mais dura que a vida esteja, alguém sorrindo e ressaltando o lado positivo anima qualquer um. Gallo dá o exemplo de Churchill, que sozinho, virou a opinião pública na Segunda Guerra Mundial com uma série de discursos positivistas: levantou a confiança dos ingleses e deu a eles uma certeza de que poderia lutar e vencer. Os membros do gabinete de guerra de Churchill disseram que suas palavras e atitude fez as pessoas se sentirem mais corajosas com sua presença.
5. Otimistas são imunes ao efeito recência: todos precisam de otimistas no ambiente de trabalho para combater o “efeito de recência”, que, em termo psicológico, significa que as experiências mais recentes são mais lembradas e as experiências antigas são esquecidas.
“Precisamos de líderes que são imunes ao efeito de recência e que vê além da crise atual, lembrando-nos de longo prazo. Nenhuma recessão é sempre tão ruim quanto parece no momento. Se você está cercado por pessimistas é provável que você assuma o mesmo comportamento”, explica ao artigo da Forbes.
Gallo ressalta que hoje o mercado precisa de líderes que inspiram seus profissionais e clientes, passando confiança de que no final, tudo dará certo.
Fonte:

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sinais de um profissional na zona de conforto



É comum que com o passar do tempo (registre-se aqui não apenas os anos, mas também os meses) é comum que o profissional sinta-se seguro pela experiência adquirida no dia a dia. Todavia, isso não significa que ele chegou ao "ponto ideal" e que tampouco não precise aprimorar ou desenvolver novas competências. Por esse motivo, o permanente processo de autodesenvolvimento faz o diferencial significativo para a carreira de qualquer pessoa, não importa o segmento que ela atue. Se por um lado há profissionais que têm a preocupação de se manter "conectados" e acompanhar as transformações no meio organizacional, existem os que caem na chamada zona de conforto. Em princípio, essa expressão poderia nos remeter a uma situação de tranquilidade, mas é um estado de "perigo". Isso porque o indivíduo simplesmente congela no tempo e no espaço, não progride e tem a sua empregabilidade ameaçada por ficar obsoleto não apenas em relação às inovações, mas também às pessoas que o cercam. A seguir, confira alguns sinais de quem se encontra na zona de conforto e fique atento para se manter longe ou mesmo sair dela.

1 - "Autoconfiança" em excesso - "Estou muito bem dessa forma. Para que vou mudar se o que faço há 20 anos sempre deu certo?". Esse é um dos erros mais sérios que qualquer profissional comete para si: acreditar firmemente que sua bagagem sempre será suficiente diante de um mundo em constante transformação.
2 - Mudança é moda - Nem tudo que surge deve ser enquadrado como modismo e que, brevemente, será relegado ao esquecimento. É muito mais cômodo para quem está na zona de conforto acreditar que os processos de inovação passarão rapidamente, apenas para lhes dar o respaldo de que é desnecessário investir até mesmo em si. Sempre existirá algo novo e positivo para serem incorporados ao conhecimento já "armazenado" através das nossas vivências.
3 - Falta de perspectivas? - É inegável que a zona de conforto tira as perspectivas das pessoas, seus sonhos e até a autoconfiança. A partir do momento em que o indivíduo fica "paralisado", deixa de sonhar e quando isso ocorre, a pessoa abre as portas para um caminho escorregadio. Sem perspectivas o indivíduo fica vulnerável tanto no campo pessoal quanto profissional.
4 - Choque de gerações - Lidar com profissionais que não façam parte da sua geração é algo que dificilmente agrada a quem vive na zona de conforto. Os jovens nunca o entenderam e nem fizeram esforço para compreender seu "ponto de vista". A experiência é o que conta na prática e quem chega só tem que seguir a sua "cartilha".
5 - Faz isso? - Delegar responsabilidades é uma ação saudável para qualquer profissional. Contudo, não são raros os casos de profissionais que aproveitam a oportunidade dos anos de casa e quando um estagiário ou um funcionário é recém-contratado, perdem a coragem para tudo. É uma lista enorme de pedidos inusitados: pega um cafezinho, faz uma ligação para o ramal tal, não se esqueça de verificar se todas as luzes da sala foram apagadas. Lógico que um ou outro pedido não tira pedaço, mas pedir água a um colega de trabalho quando o garrafão está à sua frente, é sinal de comodismo explícito.
6 - Tempo - "Eu não tenho tempo para gastar com bobagens!" Quantas pessoas já não proferiram essas palavras, quando o assunto foi realizarem um curso, um treinamento? Quando a gente não quer, qualquer desculpa serve...
7 - Minha paz - Outro argumento muito usado por quem está na zona de conforto e deseja permanecer nela, é afirmar que quando alguém está disposto a lhe apresentar algo que o faça mudar seus hábitos, tem apenas o objetivo de lhe tirar a paz, a tranquilidade. Nesse caso, o processo de aprendizagem é considerado como um "vilão" e não uma oportunidade de crescimento profissional.
8 - Não dá certo - Quando alguém está na zona de conforto acredita firmemente que as mudanças são ruins para ele e para os que estão à sua volta. Caso veja algum profissional empenhado em um processo de melhorias para o seu departamento, faz questão de comentar com os demais colegas "Isso não vai dar certo. Olha o que estou dizendo!". Ou seja, nem faz e não deseja que outra pessoa o faça.
9 - Boa vida! - Muitas vezes, quem está na Zona de Conforto e vê um colega de trabalho dedicando-se à realização de um determinado curso, ao invés de tomar aquela pessoa como fonte de inspiração para sair do comodismo, aproveita a oportunidade para chamar quem se esforça de "boa vida"". "Ah, fulano faz isso e aquilo porque não tem responsabilidades, é um verdadeiro boa vida". Ou seja, inverte totalmente a situação.
10 - Péssimo ouvinte - Outra característica de quem vive na desconfortável "Zona de Conforto" é não parar para ouvir o que a outra parte tem a lhe dizer. Quando o assunto não o agrada, levanta-se e não quer conversa. Argumento não existe, ele simplesmente não quer escutar e "ponto final".
FONTE: 
http://www.rh.com.br/Portal/Mudanca/Dicas/8003/sinais-de-um-profissional-na-zona-de-conforto.html